O lendário Guerra e Paz(respostagem)

 O lendário Guerra e Paz


Bandeirantes (PR) 2024


Em uma tarde ensolarada na quadra de Bandeirantes, quatro amigos, incluindo o jovem Luís, de 15 anos, desfrutavam de um emocionante jogo de futebol. As conversas fluíam após o jogo, trazendo planos e expectativas para o dia seguinte.


João: "Pessoal, preciso ir embora, mas que tal soltarmos pipa amanhã por volta das dez horas, perto da casa do Luís?"


Lucas: "Ótima ideia, eu não tenho nenhum compromisso."


Luís: "Com certeza, estamos a apenas dois meses do fim das férias."


Miguel: "É verdade, mas lamento, não posso ir. Estarei em Londrina a partir de amanhã, só volto daqui a..."


João: "Dez dias, certo? Você já falhou no encontro da pipa."


Essa simples conversa revelava uma amizade forte e a ansiedade típica dos jovens em aproveitar o tempo livre das férias. O cenário tranquilo de Bandeirantes estava prestes a ser transformado pela aventura que aguardava Luís nos dias seguintes.



Luís: "É isso mesmo, pessoal, mas agora preciso ir almoçar. Até amanhã!"


João: "Não fica mais um minuto, cara."


Luís: "Não dá. Lembram que minha mãe não me deixa ficar fora de casa depois que briguei com aquele garoto no mês passado?"


João: "É verdade, então tá, falo."


Luís: "Falo."


Lucas e Miguel: "Falou."


No dia seguinte, Luís dirigiu-se a um terreno abandonado, ansioso para encontrar seus amigos. De repente, a linha da pipa estourou, fazendo-a se afastar rapidamente. Luís correu atrás dela, mas parou quando percebeu que a pipa havia caído em uma floresta cercada por um portão elétrico. No entanto, ele não queria perder sua pipa nova, então, sem hesitar, ele decidiu passar pelo portão para recuperá-la. Após alguns minutos procurando, ele finalmente encontrou a pipa, mas ela estava em cima de uma espécie de máquina de fliperama, deixando Luís intrigado.


Luís: "O que é isso?"


E quando Luís pega sua pipa, a máquina, de repente, liga, deixando-o assustado:

Luís: "Ai meu Deus, como é que isso ainda funciona?"

Após um tempo, Luís percebe que a máquina está conectada a uma tomada grudada na terra, e na tela dela está escrita "Jogar Sim ou Não". Por conta de sua curiosidade, Luís clica em "Sim", ansioso para saber o que aconteceria a seguir. Após essa escolha, uma série de opções surge na tela, como "Escolher seu Personagem", "Criar seu Personagem" ou "Deixar que o Jogo escolha seu personagem". Já entusiasmado, Luís escolhe "Escolher seu Personagem", e logo depois aparecem mais duas opções: "Herói ou Vilão". Sem hesitar, ele seleciona "Herói", e uma enorme lista de personagens é exibida, com muitos deles já sendo utilizados por outros jogadores. Com um pouco de dúvida, Luís comenta:

Luís: "Mas quem deixaria de lado um jogo como esse? Olhem só quantos personagens estão sendo usados."

Logo após essa observação, Luís encontra um personagem incrível chamado "Guerra e Paz". Entusiasmado, ele escolhe esse personagem, e novas opções surgem na tela, como "Usar", "Lenda", "Poderes" e "Pontos fracos". Luís seleciona "Poderes", e uma lista de habilidades impressionantes aparece:

  • Super-Força;

  • Super-velocidade;

  • Super-resistência;

  • Capacidade de regeneração rápida;

  • Sentidos extremamente aguçados;

  • Super inteligência, junto com o poder de atirar um raio de ondas cinéticas;

  • Habilidade de voar;

  • Capacidade de criar escudos protetores;

  • Poder de curar pessoas;

  • Habilidade de consertar qualquer aparelho eletrônico que existe;

  • Por fim, a capacidade de perceber se alguém está mentindo ou não.


Após explorar os poderes de Guerra e Paz, Luís direciona sua atenção para os pontos fracos do herói, que são bastante singulares:


Luís (impressionado): "Só isso? Doze poderes incríveis e apenas um ponto fraco."


Curioso, Luís decide investigar a lenda por trás desse personagem e descobre que Guerra e Paz é, na verdade, o filho do deus da Guerra e da deusa da Paz, tendo herdado os poderes deles após ambos terem sido mortos pelo exterminador de deuses.


Luís (entusiasmado): "Que história fascinante! Bom, só mais uma partida antes de guardar esse jogo. Não vai me matar, certo?"


Porém, assim que Luís pressiona o botão para jogar, a máquina começa a travar, piscando de maneira ameaçadora, como se estivesse prestes a explodir. Ele exclama com certo desespero:


Luís: "Ai meu Deus, é sério?"


E então, no ápice da tensão, a máquina explode de repente. Luís recobra a consciência no meio da noite, sentindo uma agonia intensa:


Luís (agonizando de dor): "Não é que essa partida quase me matou de verdade."


Ao chegar em casa, seu pai, visivelmente preocupado, o aborda:


Pai: "Luís, você sabe que horas são agora."


Luís (com incerteza): "Pai, é que..."


Pai: "São uma da manhã. Espero que você tenha uma explicação muito boa e realista para tudo isso."


Luís, em um misto de ansiedade e preocupação, tenta justificar o seu atraso para o pai:


Luís: "Pai, é que... se eu contar o que aconteceu, você nunca vai acreditar."


Pai: "Fala logo, por que você demorou tanto?"


Luís: "Eu estava soltando pipa, mas a linha acabou estourando, e eu fui até a casa de um amigo. Mandei uma mensagem para vocês."


Pai: "Filho, seu celular ficou em casa."


Luís: "Eu sei, por isso mandei a mensagem pelo celular do meu amigo, mas não sei por que ela não chegou."


Pai: "E quem é esse amigo e onde ele mora?"


Luís: "O nome dele é Bernardo, e ele mora a uns 3 quarteirões daqui, não muito longe. Nós ficamos jogando e depois vimos alguns filmes."


Pai: "Quer saber, essa história está muito estranha. Você está de castigo, vai ficar o resto das férias inteiras em casa. Agora eu vou ligar para a sua mãe, que está lá fora, nos procurando há três horas."


Luís: "Pai, me desculpa, eu não sabia."


Pai: "Não é para mim que você deve pedir desculpa, mas sim para a sua mãe, que está lá na rua te procurando."


Luís: "Então você já me desculpou."


Pai: "Não."


Luis: "Então me desculpe."


Pai: "Quer saber, vai tomar banho, eu vou ligar para a sua mãe."


Luís: "Sim."


E enquanto Luís terminava de tomar banho, observou-se no espelho e notou que estava mais musculoso. De repente, percebeu um símbolo da paz em seu punho. Ele exclamou, surpreso:


Luís: "Meu Deus, isso é uma tatuagem!"


Ao pressionar o símbolo, sentiu algo acontecendo, e ele começou a crescer um pouco, vestindo uma roupa branca que lembrava um traje de herói, com um símbolo da paz no peito.


Dois meses se passaram e Luís já entendia que de alguma forma possuía os poderes do personagem do videogame que encontrara. Após dois meses de treinamento secreto na floresta, onde tudo começou, ele se sentia pronto para ser um herói. Conseguia até mesmo sentir quando um crime estava acontecendo, graças à sua escolha no jogo. Luís planejava começar a atuar como herói assim que as férias terminassem, ou seja, a partir do dia seguinte.


No primeiro dia de aula, Luís comentava com seu amigo João:


Luís: "É o segundo ano, só falta mais um para nós sairmos dessa escola."


João: "Se nós passarmos de ano e..."


Luís: "Ai, nem começa. Vai dar tudo certo. Eu sinto que esse ano vai mudar a vida do mundo inteiro."


João: "Por quê?"


Luís: "Por nada, não. Vamos para a sala."


Logo após o primeiro dia de aula, Luís estava ansioso pelo seu primeiro dia como Guerra e Paz. Ele se transformou no herói e começou a voar pela cidade, chamando a atenção de todos. Mesmo não tendo impedido nenhum crime, em poucas horas ele se tornou uma sensação na internet, com vídeos dele voando pela cidade. 


Mas na noite seguinte, Guerra e Paz sentiu um crime ocorrendo em Cornélio Procópio. Em menos de três segundos, ele chegou ao local e viu que uma gangue de adolescentes estava roubando uma família. Guerra e Paz se aproximou lentamente por trás deles e disse:


GP: "Trabalhar ninguém quer, né?"


E os adolescentes reagiram imediatamente, mas ao perceberem que era apenas um adolescente fantasiado, um deles falou:


Bandido: Ei, maluco, passa daqui! Não queremos problemas, passa a grana!


GP: Vem pegar, otário.


Nesse momento, o bandido sacou uma faca e partiu para cima de Guerra e Paz. No entanto, o herói agiu com uma agilidade impressionante, pegando a mão do bandido rapidamente. O bandido tentou dar um soco, mas ao acertar o rosto do herói, quebrou seus próprios dedos. Rindo, o herói jogou o bandido para longe, sem qualquer esforço. Isso provocou uma reação em cadeia, com toda a gangue indo para cima, mas Guerra e Paz disparou um raio cinético, derrotando todos eles.


Em menos de uma semana, Guerra e Paz se tornou uma sensação em todo o Brasil, aparecendo em notícias por salvar pessoas e ajudar em diversas situações. Em três meses, ele era reconhecido como o ser mais famoso do mundo, impedindo incêndios, desmantelando facções criminosas e até recebendo medalhas de honra, sendo admirado em todo o globo. Ainda assim, ele estabeleceu um acordo com a polícia, tornando-se uma espécie de parceiro especial. Ele não estava estritamente vinculado às regras e protocolos da polícia, mas fornecia informações e ajudava em investigações quando necessário. Além disso, Guerra e Paz tinha autonomia para intervir quando presenciasse crimes ou emergências, sem precisar esperar pela chegada da polícia.


Com sua fama e poderes, Guerra e Paz se tornou um símbolo de esperança e inspiração para muitos, especialmente para os jovens. Ele realizava palestras e visitava escolas, incentivando os estudantes a valorizarem a paz, a justiça e a importância de lutar por um mundo melhor. Sua trajetória estava apenas começando, e ele estava determinado a fazer a diferença.


No entanto, mesmo com toda a fama e sucesso que acompanhou sua nova identidade como Guerra e Paz, Luís jamais deixou que isso afetasse sua essência e humildade. Ele sempre mantinha vivas as memórias de sua origem e valorizava a amizade dos companheiros João, Lucas e Miguel, que sempre estiveram ao seu lado. Mesmo com suas crescentes responsabilidades, ele não abriu mão das coisas simples da vida, como soltar pipas com os amigos, mantendo essa conexão com a simplicidade e a diversão.


Guerra e Paz, o nome que ele adotou a partir do jogo, nunca se esqueceu do momento que o jogo o transformou, dando-lhe habilidades incríveis. Ele tinha plena consciência de que poderia ter seguido um caminho diferente, escolhendo se tornar um vilão com todos esses poderes em mãos, mas sua decisão foi clara: ele usaria suas habilidades extraordinárias para o bem, para fazer a diferença no mundo e proteger sua cidade.


E assim, dia após dia, ele manteve seu compromisso de trazer paz para todos. Guerra e Paz continuou a proteger a cidade, enfrentando perigos, combatendo ameaças e inspirando as pessoas ao seu redor. Sua presença era uma garantia de segurança e esperança para a população, um símbolo de que, mesmo em um mundo repleto de desafios, havia alguém disposto a lutar incansavelmente pelo bem, pela justiça e pela paz.


Continua...


E caso esteja interessado em conferir a versão original da minha história, "  O lendário Guerra e Paz", basta clicar Aqui e Não se esqueça de deixar o seu comentário, seguir o nosso blog e compartilhar nossas publicações.



Escrito por: Francisco Ferreira Silva


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